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Ser criativo vai muito além de ter uma imaginação fértil. Mais do que estar ligado às expressões artísticas, a criatividade permite que sejamos capazes de olhar para as coisas por diferentes ângulos e pensar em soluções para as mais adversas situações. Ter criatividade é ir além do que é determinado e ultrapassar os limites aparentemente impostos.

No mundo conectado e tecnológico em que vivemos, ser criativo e inovador é a principal demanda da sociedade atual. É por isso que a educação criativa se tornou parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e é hoje um dos principais temas abordados por diversos teóricos e pensadores da educação.

O  psicólogo e educador Keith Sawyer, autor de livros como “Thinking Skills and Creativity” e “Zig Zag: The Surprising Path to Greater Creativity”, acredita que as escolas devem acompanhar as implicações da virada econômica contemporânea, que muda de uma economia industrial para uma economia do conhecimento, onde o desenvolvimento educacional voltado para um intelecto inovador e criativo é o principal foco.

A criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida e incentivada em todas as áreas do conhecimento e em toda idade escolar. A proposta de atividades inovadoras e criativas em sala de aula não só é capaz de despertar um maior interesse nos alunos, como também permite que a escola traga para dentro do ambiente de aprendizado o mundo em constante mudança em que vivemos. Escolas que apostam na adoção de novas tecnologias e na construção de currículos escolares mais diversificados constroem cidadãos mais interessados e preparados para as demandas da sociedade atual.

O conhecimento e a criatividade são fortes aliados. Segundo a filósofa Viviane Mosé, em sua apresentação na série “Janelas da Inovação” do Canal Futura, “na formação da cognição humana, mesmo a mais racional das inteligências se constitui fundamentalmente de criatividade, de imaginação”. Por isso, é importante que professores e pedagogos invistam em propostas educacionais que incentivem a criatividade na era digital. Pensar em aulas mais integradas às mídias digitais, envolvendo cinema, música e jogos é determinante para desenvolver a criatividade dos alunos.

A aprendizagem ocorre na sala de aula e precisa que o professor seja o mediador de atividades que estimulem produções criativas e inovadoras. Ou seja, a criatividade acontece a partir da ação, que leva o aluno à reflexão e à experimentação. Dar protagonismo aos alunos é importante para motivá-los a se conectarem com suas paixões e a proporcionar aberturas a novas experiências, estimulando assim a autoconfiança e a criatividade. O convite à ação é também um convite ao desenvolvimento de jovens capazes de mudar o mundo. “Talento, personalidade e habilidade dizem o que uma criança pode fazer; motivação diz o que a criança vai fazer”. (AMABILE, 1996, p. 14)

Um dos exemplos que leva em conta o modelo de educação criativa é o TransFor.Me.

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Um programa educacional construído por especialistas visando a formação de alunos criativos e inovadores. Baseado nos pilares “Ser, Pensar e Imaginar”, o programa inclui material integrado a plataformas digitais, tornando o caminho do aprendizado interessante e divertido tanto para os professores quanto para os alunos. Através de aulas exclusivas os jovens são incentivados a serem os protagonistas da sua própria jornada. Nas atividades propostas, os alunos são convidados a acreditarem no seu potencial e a agirem de forma criativa. Com uma metodologia acessível, inovadora e bem estruturada, os estudantes desenvolvem criativamente habilidades de resolução de problemas, trabalho em equipe, pensamento crítico e liderança.

 

 

 

 

Referências:

AMABILE, T.M. Creativity in context. Harvard: Westview Press, 1996

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