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Que o conceito de uma educação inclusiva e inovadora cada vez mais está presente no vocabulário de muitas instituições de ensino e seus gestores/educadores, não é novidade para ninguém. Isso acontece principalmente por conta da tecnologia, que faz das novas gerações cada vez mais ativas, conectadas e habituadas ao consumo de informações em diferentes canais e formatos.

Porém, o propósito de uma educação inovadora ainda precisa estar mais claro para que esses novos ambientes realmente impactem o futuro dos alunos de maneira positiva. Assim, te convidamos a observar: o que te vem à mente quando se fala em escolas inovadoras? Prédios bonitos, lousas digitais, tablets e aplicativos? Tudo isso até seria importante para melhorar a experiência do aluno no ambiente de ensino e facilitar seu aprendizado, mas quando falamos em escolas inovadoras, sabemos que somente tecnologia não é o bastante, mas sim uma mudança de mentalidade por parte de seus gestores, corpo docente, pais e discentes.

Inovadora é a escola que estimula o aprendizado através do propósito em resolver problemas do mundo real, trabalhando habilidades que vão muito além de raciocínio lógico ou memorização de conteúdos previamente processados. Vários tipos de inteligência, como sócio emocional, artística, comportamental e física são exemplos de aspectos a serem valorizados para que haja inovação. Assim, a educação é mais inclusiva e realista e o aluno é protagonista, o professor mediador, e o conhecimento um meio para fins específicos.

Como diz Paulo Freire: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção”. É preciso, portanto, de uma vez por todas pensar e agir fora da caixa, inovando o espaço escolar em todos os âmbitos.

Como os alunos se beneficiam desse espaço?

Em um cenário em que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, acirrado e dinâmico, desenvolver essa proposta em sala de aula traz autoconfiança para os estudantes, que não só se capacitam para trabalhar em equipe como aumentam a criatividade, a habilidade de negociação, a resolução de problemas e as demais características extremamente valorizadas no contexto atual e para o futuro.

Ainda em Freire, “A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir e ser. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade”.

Pensando nisso, elencamos algumas abordagens, características e metodologias que as escolas podem adotar para auxiliarem no processo de inovação, mirando não simplesmente a adesão arbitrária a uma tendência, mas utilizar seus princípios a favor do desenvolvimento de indivíduos capazes de criar nesse ambiente do futuro.

1. Tecnologias ativas

Já citamos aqui que a tecnologia não deve ser o objetivo final ao se inovar na escola, mas permanece sendo um ótimo meio. Como grande aliada, a tecnologia facilita o processo de ensino e aprendizagem e deve ser inserida de maneira saudável no cotidiano escolar, com o objetivo de preparar o estudante para lidar com ela, com as informações e se preparar para o presente e futuro.

Há muitas possibilidades do uso da tecnologia na sala de aula. É possível trazer convidados virtuais para participar da aula, os alunos podem ser estimulados a realizarem pesquisas e distribuírem formulários, por exemplo. As atividades de aula podem se transformar em um portfólio ou um site colaborativo da turma.

São muitas as possibilidades de integração da tecnologia como uma metodologia ativa da prática pedagógica.

2. Gamificação dos conteúdos

Os jogos sempre engajaram as pessoas e, na educação, eles podem ser aplicados através da transformação das etapas do aprendizado em níveis, por exemplo, em que ao serem atingidos, dão ao aluno algum distintivo, troféu, adesivo, medalha, ou prêmio. Sites como o Brasil Open Badge, por exemplo, são ótimos para a distribuição de distintivos virtuais, que ajudam a dar sentido a esse processo de gamificação em ambientes de educação que, com a pandemia, se tornaram híbridos e tendem a se manter dessa maneira.
Existem outras opções tecnológicas, como os quizzes do Rachacuca, jogos virtuais como os do Escola Games, bem como opções não-tecnológicas que os tutores podem desenvolver junto aos seus alunos. Entre eles podemos citar gincanas, jogos de adivinhação e projetos que envolvem etapas a serem cumpridas.

3. Participação dos alunos

Uma escola inovadora deve contar com a participação dos alunos. Afinal, tudo aquilo de que se faz parte desperta maior interesse. Quando os alunos são ouvidos e têm a oportunidade de participar, eles desenvolvem o senso de responsabilidade, confiança, zelo pelo ambiente e respeito pelos colegas e comunidade escolar, uma vez que aprendem a expor sua opinião, ouvir o outro, negociar e mediar conflitos.

São exemplos de práticas que incentivam a participação dos alunos

• Personalização de aprendizagem: ações orientadas de modo a respeitar as particularidades de aprendizado de cada aluno;

• Uso de tecnologias: aplicadas também a novas atividades e disciplinas, como robótica, programação, comunicação online e outras;

• Ensino híbrido: modalidade que combina ambientes on e offline para debate de ideias, troca de experiências e aprendizados relacionados não só ao conteúdo mas também à sociedade como um todo;

• Sala de aula invertida: quando o aluno acessa a conteúdo antes da sua apresentação em sala;

• Circuito por estações: os alunos são separados em grupos com objetivos e desafios diferentes que chegam a uma mesma conclusão.

Além dessas práticas, metodologias como a aplicação do Design Thinking na sala de aula também criam espaços mais colaborativos, que ensinam os alunos a desenvolver competências adequadas e necessárias ao contexto atual e futuro.

4. Técnicas de Design Thinking

O Design Thinking é um método utilizado por empresas e seu foco é a inovação. Consiste em 5 etapas – empatia, definição de problema, ideação de resolução, prototipagem, testagem e implementação. O objetivo do Design Thinking é, portanto, melhorar a experiência do usuário (ou indivíduo de uma comunidade) na resolução de algum problema experimentado em seu cotidiano. Assim, por meio da empatia é possível trabalhar para atender suas necessidades, desejos e limitações. No universo da educação é possível, por meio do Design Thinking, levar o aluno a pensar criativamente e criticamente com o objetivo de desenvolver suas ideias, organizar as informações e usar o conhecimento para tomar decisões úteis a si mesmo, e à comunidade da qual participa.

Segundo artigo publicado no site da Echos, escola de Design Thinking, “o Design Thinking ao tornar-se um novo método de aprendizagem, é um convite à retomada de valores que já foram abordados no século XX por Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando De Azevedo, Paulo Freire, Maria Montessori, Darcy Ribeiro, Rubem Alves, Florestan Fernandes, entre outros”.

Na sala de aula o Design Thinking atua como uma metodologia ativa e dinâmica que pode ser explorada para desenvolver o protagonismo dos alunos. O tutor poderá aplicá-lo estimulando cada aluno a pensar por contra própria de maneira crítica. Uma sugestão é propor um tema para que os alunos discutam e reflitam, como, por exemplo, “de que maneira podemos incentivar a leitura de livros clássicos?”. Ou até mesmo um problema que afete o próprio aluno em seu dia-a-dia escolar, como por exemplo passar tempo demais na fila da cantina e não conseguir aproveitar o intervalo para brincar ou descansar. A partir disso, os alunos vão relatar sua opinião, experiência e campos de interesse, e o tutor poderá guiar o passo a passo dessa metodologia para resolver esses problemas através da interdisciplinaridade, criatividade e colaboração entre os colegas da turma.

Transformar e inovar está em nosso DNA!

Quer saber mais sobre como implementar o Design Thinking na sala de aula para incentivar um aprendizado inovador? O TransFor.Me acredita que a inovação e transformação andam juntas no ambiente educacional e que essas são características que inspiram os alunos a acreditar neles mesmos e, principalmente, a colocar isso em prática, explorando o máximo de seus potenciais.

Mas quem é o TransFor.Me?

O programa TransFor.Me se destaca hoje como o único método brasileiro que foca no resgate da criatividade em jovens em idade escolar. Queremos ver os nossos alunos brilharem e, para isso, acreditamos que o ponto de partida é oferecer um método inovador de ensino, que dê a base necessária para que eles se sintam confortáveis e motivados em fazer diferente.

Te convidamos a acessar outros conteúdos como esse em nosso blog, onde você poderá saber mais sobre a TransFor.Me, o que acreditamos para o futuro da educação!

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